Qualquer pessoa que procurar o nome Vera Passos no google, encontrará inúmeras informações sobre uma bailarina famosa minha homônima. Na Bahia, tenho outra homônima que é poeta, muitos me confundem com ela eu espero conhecê-la nessa terça-feira. Assim, acabei de atualizar a resposta à pergunta do meu blog: QUEM SOU EU?
Antes de tudo, sou mulher, me considero um enigma e me identifico no poema Esfinge escrita pela poeta Myrian Fraga:
Revesti-me de mistério
Por ser frágil,
Pois bem sei que decifrar-me
É destruir-me.
No fundo, não me importa
O enigma que proponho.
Por ser mulher e pássaro
E leoa,
Tendo forjado em aço
As minhas garras,
É que se espantam
E se apavoram.
Não me exalto.
Sei que virá o dia das respostas
E profetizo-me clara e desarmada.
E por saber que a morte
E a última chave,
Adivinho-me nas vítimas que estraçalho.
COMO ME VEJO:
Sou, antes de tudo, uma mulher que busca ver o mundo sobre um prisma verdadeiro e original. Professora aposentada de matemática e mãe de dois filhos, cuja tarefa considero a mais difícil da vida. Através de concursos, tive textos publicados em antologias de contos e crônicas. Produzo peças artesanais da marca UM A UM - Costumização, escrevo no blog pessoal "Pegadas de tintas a desvendar meus passos" ( http://verapassos.blogspot.com.br/ ) e me apresento falando poesias com o grupo DI VERSOS - Arte Poética Singular, cujo blog administro (http://diversosartepoeticasingular.blogspot.com.br/.
Pós-graduada em Informática Educativa e Metodologia do Ensino Superior, fiz formação em Yoga na Educação. Atuei como voluntária da Creche Escola Tereza Cristina, trabalhando música, poesia e yoga, com crianças do Bairro da Paz. Atualmente sou Diretora Cultural do SINASEFE- BA. Convivo com um diagnóstico de transtorno bipolar que me torna excessivamente antagônica e sensível. Gostaria de aprender espanhol, uma terceira língua estrangeira, mas a minha grande frustração é não cantar bem. Quero melhorar a qualidade de minha expressão escrita, pois a considero um ato educativo e terapêutico. Aos 55 anos, ainda acho que há muitos talentos a serem descobertos em mim e em todas as outras pessoas.
\COMO FUI VISTA POÉTICA E GENEROSAMENTE:
FONTE E FORÇA
De Eurídice Macedo
Para Vera Passos
Às vezes sou uma mulher
totalmente sem medos e
me assusto com a voragem,
de uma coragem,
que me aparece assim de repente e
me diz: e aí mulher, vamos em frente?
E eu vou!
Arregaço as mangas ciganas,
arrebanho as saias baianas e sigo
essa entidade que se apossa de mim.
Livre, destemida, aguerrida,
não peço passagem.
Eu vou!
Sou fonte e força,
Feminina, eu mulher
Sou uma usina!
CONTINUANDO...
Repasso a pergunta para você que me conhece íntima e superficialmente: como você me vê? Quero ver-me através dos seus olhos... Deixe, não o seu comentário, mas o seu depoimento o mais claro e verdadeiro possível abaixo:
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