sexta-feira, 25 de julho de 2014

O MELHOR AMIGO DO HOMEM É...? É UMA MULHER!



Minha amiga JAMAIS será uma CADELA, minha amiga é carne osso, mas tem ALMA. Minha amiga-irmã foi, é, e sempre será GENTE. Gente como VOCÊ, Gal, GRAÇA CUNHA! Sei que se alguém tem medo e atiça a sua RAIVA...  você late ferozmente, pula o portão e sabe atacar! Sei mais do que ninguém... Eu te carreguei no colo e batizei para que aprendesse a usar sua inteligência, sabedoria e conhecimentos da vida prática, de seu amor maternal e filial para que aprendesse, junto com a mãe ou madrinha que sou, a arte de viver e amar o próximo como a SI MESMA! 

Eu sei de tudo isso. Por quê? Porque, antes de tudo, só agora começo a me amar. E não esqueço que na adolescência, já fiquei chorando, embaixo de um pequinês, que pulou uma grade para me subjugar, me ameaçar ladrando alto e me impor a sua raiva atiçada pela adrenalina do meu corpo! Eu tinha 20 anos e tinha ido aplacar os medos internos que me desesperavam. Eles foram impostos por uma mãe que não sabia amar e aceitos por mim, que não aprendi a amar no limite do meu respeito. Fui à casa de uma falsa terapeuta, que mamãe ofereceu e eu, inocentemente, aceitei. Ela pagava as consultas para me controlar de longe, depois que eu já a tinha abandonado do exterior da minha vida... Esse pequeno e, aparentemente inofensivo, animal, deixou marcas no meu corpo, na minha memória e no meu coração.



Hoje, com idade de ser avó, uma cadela caçadora tem infernizado a minha vida, colocado discórdia na minha família e me feito brigar com vizinhos que nos amam, que amam a família somos.  Meu marido, meu amante e companheiro, a impôs na minha vida. Eu o vejo chamar essa infeliz de "minha princesa", presencio os filhos gerados do meu ventre, infiltrarem esse animal traiçoeiro dentro do meu lar: o meu filho a denga, a minha filha a acarinha e beija, o meu e marido é o seu amor, adestrador e mãe zelosa... Eu morro de ciúmes, de raiva e de um sentimento de culpa pelo desrespeito que me fez aceitar não só que ela, mas que 4 outras cadelas invadissem a minha casa e tomassem o lugar que é só meu!  Vou citar os seus nomes só para registrar a verdade minha sobre o que digo: um poodle toy chamado LANA, um  maltêz que se tornou TRIPA, uma dálmata que se chama LUA (doida e surda, mas virada pra lua feito lobisomem), um  cão siberiano chamado POLAR - este meu marido carregou no colo, enquanto eu lhe suplicava que não o fizesse pelo risco que corríamos enquanto ele dirigia 100 km a 100 km (ele se preocupou mais com a doença da cadela, que inevitável e visivelmente já foi comprada doente e estava morrendo...) Por último e para selar o limite do meu desrespeito por mim e do consequente desrespeito do meu companheiro e meus dois filhos, fiquei de costas e fingi não ver que compravam uma fox paulistinha chamada de SUY. Essa SUE tem roubado mais do que marido e filhos. Ela cria problemas com a chefe da minha cozinha!  Ela inferniza meu condomínio e se antes mordia as cadelas da vizinha do bloco 1, depois as cadelinhas com laços da minha vizinha de parede, hoje, ela morde a mão da vizinha do último bloco do meu condomínio! Ela traz a guerra e está ajudando, impedindo que eu encontre a minha alegria e paz!



Eu fico doente e vendo tudo isso e me sentindo mais triste e impotente a cada dia... Eu entro em cawsa pisando sobre o seu cocô. Sequer posso atender os meus amigos: a minha sala de visitas é o local do seu espetáculo de cadela inteligente e controlada pelo seu(meu?) homem! Como não sou cadela, não permito e nunca permiti que me pusessem coleiras, porém os três se negam a usar nela as coleiras que eu compraram e até eu comprei para ela! Chegaram ao cúmulo de cruzarem essa cadela sem me avisar e acompanhar que ela parisse 5 filhotes, junto ao meu carro, no curto espaço que tem Sirlene para passar roupa que é o caminho da nossa, da minha saída de casa. E me deixaram só para que eu fosse obrigada a salvar um dos pequenos que rosnava pedindo socorro. Como fica claro, no entanto, não me imponho como dona desse lar, como mulher e mãe  que sou. Ao contrário, eu grito e muitas vezes, sofro calada e quero abandonar a casa que agora é dela e que por 7 anos foi só minha, em paz e sozinha! Já ameacei: OU ELA OU EU! Eles nem ligaram... sabem que ladro, mas não mordo!


Retomando, minha madrinha e afilhada Graça, só eu sei que, lá no fundo, bem no fundo, mas beeeeem lá no fundo, você é uma mistura entre shitzu ou show show, Mesmo que se finja de cadela, dentro do seu coração, você não ladra e não morde, só AMA!  É capaz de um amor puro como os de Maria e de João. Portanto, dou um conselho, uma solução para os outros (porque não sei solucionar o meu problema, é claro): com Gracinha, fale mansinha, esconda os seus medos, não atice a sua raiva, porque, se o fizer, ela vira um cão, não um bulldog francês, inglês ou alemão, um hot valley, ou até uma fox paulistinha, ela inferniza a vida da sua família, os faz fugir e até mata como um pitbull, que não tem olho azul!


P.S.: Quem não concordar comigo, que compre um noCanil Andressa
 ( http://canilandressa.blogspot.com.br/2009/09/shih-tzu-bahia-filhotes-disponiveis.html) e cuide dele na PERSAVET ( https://www.facebook.com/pages/Pet-Samvet/514317921916622 ), mas o leve para a sua casa, a sua cama e a sua vida!

2 comentários:

  1. Comadre! mais do que nunca sou solidária à sua caminhada por este calvário. Não preciso comprar nenhum representante canino porque já possuo os meus e quero registrar que estou encerrando minha carreira. Já cumpri com a minha parte, devo estar quites com a canilidade (não com a humanidade), já se passaram alguns anos de doação (e gastos!) para com esses seres, tão logo se cumpra esses dois círculos de vida (Thunder e Minie) não mais ingressarei em nenhum outro similar.
    Para mim não foi tão sofredor, foi prazeroso, representou companhia certas vezes, mas também representou trabalho, gastos e consumição, se tivesse que fazer novamente, não sei se o faria, pelo menos em duplicidade com certeza não faria, seria no máximo um único representante da espécie. Enfim, estou aqui, sempre ao seu lado, disposta a contribuir e ajudar, menos trazendo a instigante aqui pra casa, que você venha quantas vezes, quiser e precisar (atualmente eu é que preciso muuuiiito), que fique o quanto quiser, a partir de agora sempre que você vier vou isolá-los ao máximo. Se depender de mim eles não chegarão perto de você e por favor me lembre sempre disto.
    Beijos.

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    1. Só em saber que vc está, novamente, morando na mesma cidade que eu, já me sinto mais acompanhada e querida, comadre Norma. Sinto a sua casa como se fosse uma extensão da minha, apesar dos latidos e lambidas indesejáveis. Prometo que vou estar mais presente para demonstrar esse sentimento de irmandade que nos une. Bjs

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