Neste mês de abril, fiz 51 anos... Caiu justo numa terça-feira, dia do ensaio do grupo de poesia. Assim, para festejar, nos embriagamos com algumas das melhores coisas da vida: bons amigos, música e muita poesia. Existem várias formas de nos referirmos à data de nosso nascimento, ao registro da passagem de mais um ano em nossas vidas: acumulamos experiências, caminhamos inexoráveis para a morte, fazemos mais um aniversário, ganhamos mais um aninho, ficamos mais maduros, os anos vão pesando sobre nossos ombros, acendemos mais uma vela no nosso bolo etc. São muitas as expressões. A mais comum delas pode ser dita de duas maneiras antagônicas: ficamos mais velhos ou menos novos. Junto com a idade, cresce a vontade de atenuar o peso da ideia. Parece ser o meu caso. Deve ter sido essa a razão inconsciente que me fez lembrar do que tem acontecido com os carros nos últimos anos. O comércio proibiu o envelhecimento deles. Em um passe de mágica, desapareceram os carros usados do mercado. Todas a lojas passaram a comprar e vender carros seminovos! Então, é com extrema alegria que vou dar o meu "VIVA!" aos eufemismos e assinar essa postagem com um codinome muito atual e novinho em folha:
A SEMINOVA!
SEMINOVA!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirhahahahahahahahahahahahah
PARABÉNS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu também sou SEMINOVA!!!!!!!!!!!!
hahahahahahahahahahahahahahah
BEIJOS!!!!
Alice
Muito bom o texto, adorei srsrs, ficou menos nova então e não mais velha rsrs.
ResponderExcluirbjss
Dayanne
Epa, pelo que eu sei são chamados de seminovos aqueles que estão com baixa quilometragem, com pouco desgaste e ainda sem muita marcas registradas nas carrocerias; então podemos nos considerar seminovas coroas?kkkkkkk
ResponderExcluirVera!!
ResponderExcluirAgora que adotei os cabelos brancos e não os cubro com tinta, respeitando a pintura do tempo no meu corpo, tenho ouvido cada coisa.... Envelhecer parece coisa que precisa de 'exorcismo', e eu que quero curtir a minha velhice, que está chegando aos poucos, mas já está bem presente, vou dizer agora: sou semi-nova e semi-velha. Valeu o texto! Um beijo
Fátima Sta. Rosa