Considero o ato de não festejar a passagem do aniversário como uma forma de se boicotar. Hoje me parece impossível nos privarmos de abraços, beijos, palavras de incentivo e festejos pelo fato de estarmos vivos. No entanto, confesso que já houve um dia em que fiquei muito triste antes do meu aniversário e me esquivava a festejá-lo. Felizmente, fui fustigada a refletir sobre o significado disso e fiz uma festa improvisada das mais alegres que já tive. Foi na casa da tia de Denise Vieira e tinha palco e tudo. Faz tanto tempo... De lá pra cá, já vou anunciando o meu aniversário para não me entristecer caso alguém se esqueça dele. É sempre motivo de festa, mesmo quando não preparo uma. Agradeço a todos que participaram da alegria desse ano com um poema de Quintana:
A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas.
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meio aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!
Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida…
Portanto já são 55 toros desabados e a fogueira ainda arde e gera luz. Eis o que importa!
Que lindo e contagiante, Veroca! Mais e mais felicidade pra você, amiga querida.
ResponderExcluirUm beijo
MUITO LINDO!
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