Cumprindo promessa feita mais a mim do que ao poeta, enfrentamos a estrada em véspera de festejos de São João rumo a Cachoeira para o Aniversário de 10 anos do Pouso da Palavra. Engarrafamentos na estrada fizeram com que nosso percurso se alongasse por 2 horas. Depois de nos alojarmos na bela Pousada do Convento, uma construção do século XVII, contígua à uma igreja cujos quartos com largos corredores ficam voltados para um pátio quadrado com um amplo jardim. Faz lembrar o Retiro de São Francisco, em Brotas, que, infelizmente, tem passado por dificuldades de manutenção.
A Pousada do Convento fica localizada bem próximo do casarão que abriga o Pouso da Palavra. Em seu andar superior, há uma sala, uma cozinha, alguns quartos, um banheiro e uma varanda. A
partir da varanda, a escada posterior dá acesso ao jardim gramado do quintal, cujos muros estão cobertos de heras, onde ficam as várias mesas do café literário. além de um barco de madeira encalhado na terra. Uma pequena varanda liga esse jardim à parte interna da casa, onde estão localizados o bar, o atelier e a galera de arte na entrada da construção. Toda a decoração é feita com móveis e objetos antigos selecionados, sendo que alguns estão expostos para venda.
Fomos recepcionados por Graça. Os longos nove anos de afastamento não impediram que nos recebesse com imenso carinho e alegria. Depois de nos mostrar o casarão e contar um pouco da história de sua reforma, começaram a chegar os convidados para a festa. Uma banda de sopro tocou os parabéns, depois de um pequeno coquetel, quando foram servidos acarajés, amendoins cozidos, ponches e o bolo de aniversário. Emocionada, Gal contou que o último pedido de Damário foi para que não deixasse o Pouso morrer. Justificou que há quinze dias, vasculhando as anotações pessoais dele, encontrou o planejamento dos 10 anos do espaço, o que a motivou a preparar tudo para realizar o seu desejo. Alguns poetas e amigos deram depoimento e leram poesias. A pedido dela, falei "Todo Risco", "O Ofício da Paixão" e "Poupar Nunca Mais", declarando estar feliz por não ter poupado esforços de estar ali naquele momento.
Fui convidada a organizar, em Setembro, um grande recital de Poesias lá no Pouso. No final da noite, conclui ser necessário fazemos mais programas como esse: inusitados, extravagantes... e românticos.
A Pousada do Convento fica localizada bem próximo do casarão que abriga o Pouso da Palavra. Em seu andar superior, há uma sala, uma cozinha, alguns quartos, um banheiro e uma varanda. A
partir da varanda, a escada posterior dá acesso ao jardim gramado do quintal, cujos muros estão cobertos de heras, onde ficam as várias mesas do café literário. além de um barco de madeira encalhado na terra. Uma pequena varanda liga esse jardim à parte interna da casa, onde estão localizados o bar, o atelier e a galera de arte na entrada da construção. Toda a decoração é feita com móveis e objetos antigos selecionados, sendo que alguns estão expostos para venda.
Fomos recepcionados por Graça. Os longos nove anos de afastamento não impediram que nos recebesse com imenso carinho e alegria. Depois de nos mostrar o casarão e contar um pouco da história de sua reforma, começaram a chegar os convidados para a festa. Uma banda de sopro tocou os parabéns, depois de um pequeno coquetel, quando foram servidos acarajés, amendoins cozidos, ponches e o bolo de aniversário. Emocionada, Gal contou que o último pedido de Damário foi para que não deixasse o Pouso morrer. Justificou que há quinze dias, vasculhando as anotações pessoais dele, encontrou o planejamento dos 10 anos do espaço, o que a motivou a preparar tudo para realizar o seu desejo. Alguns poetas e amigos deram depoimento e leram poesias. A pedido dela, falei "Todo Risco", "O Ofício da Paixão" e "Poupar Nunca Mais", declarando estar feliz por não ter poupado esforços de estar ali naquele momento.
Fui convidada a organizar, em Setembro, um grande recital de Poesias lá no Pouso. No final da noite, conclui ser necessário fazemos mais programas como esse: inusitados, extravagantes... e românticos.