Como sou rebelde e contraditória, ensinei Matemática, mas tinha raiva das tecnologias e fui uma professora de Inglês que não suportava as sociedades Estadunidenses e Britânicas. A última pelo colonialismo cultural brasileiro e a segunda pelo mercantilismo e colonialismo históricos. Em relação às tecnologias, o problema não são elas em si, mas o que motiva o desenvolvimento das ciências que as produzem. Quando surgiram os primeiros celulares, dentre todos os professores de Matemática da Escola Técnica Federal da Bahia, só a professora Zulmira tinha um . Eu menos me interessei pelo uso dele do que me diverti com o seu orgulho e o fato dela só ligá-lo durante segundos por conta dos altos custos! Fiquei muito tempo sem sentir necessidade de ter um celular e os meus primeiros foram os descartados por meu marido. Eu bem gosto de controlar as pessoas, mas detesto ser monitorada! Até hoje não sei usar os canais fechados de tv e, embora tenha feito Especialização em Informática Educativa no CEFET-Go que era orientado pela UNICAMP/MIT, preciso dos meus filhos para quase todos os problemas do meu laptop e do Sansung Android, o qual os amigos mandam jogar fora pela minha incomunicabilidade. Assim, não diria que sou Jurássica, mas, no mínimo, me identifico bastante com Santos Dummond, não pela genialidade, mas por ter inventado o prático relógio de pulso. Não sei olhar as horas no celular, tem de ser olhando para o meu pulso.
Em junho, esqueci, em Tiradentes, o meu relógio de pulso, comprado de 2a. mão, há anos, em Carlito, relojoeiro amigo, da Boca do Rio. Só passei a retirá-lo, quando começou a entrar água no mostrador. Quando chegou de Minas, Lucinha o trouxe para mim, e, ansiosa, eu o coloquei na bolsa, depois de ver que estava parado. Ao mostrar para Carlito, ele declarou não ser um problema de pilha e, que, desta vez, ele não poderia mais voltar a funcionar depois de uma secagem do mecanismo interno, pois depois de secado, o aparelho voltava a trabalhar, parando em seguida. Ainda assim, eu lhe disse que ficasse tentando enquanto eu não lhe trouxesse um dos outros relógios que tinha: provavelmente um que comprei na Feira do Paraguaí e não o dourado, presente do marido no Natal de 2012. Anteontem, cheguei a conversar com meu filho sobre o parecer técnico e a falta do relógio.
Fiquei analisando a sequência dos fatos. Caso não houvesse ocorrido vários imprevistos e eu não tivesse me adaptado a eles sem resistência, talvez comprasse os itens em outro local e nem participaria da promoção. O que me motivara a comprar ali foi o fato das 3 lojas serem vizinhas. A terapeuta não me liberando antes, não tendo engarrafamento, se eu não mudasse de planos, não fosse primeiro para aquela loja, não tivesse proposto o acordo e não tivesse escolhido exatamente aquelas bolas, nada disso teria acontecido. Como disse Caetano, "É incrível a força que as coisas têm, quando elas precisam acontecer!" O porquê disso é muito mais do que lógica, estatística ou comunicação. É mistério!!!!!
É por essas coisas que eu digo "....e se eu não tivesse vindo para Portugal, há 17 anos atrás........."
ResponderExcluirCoisas e coisas que aconteceram por esses longos 17 anos, que talvez a nossa vida tivesse tomado outro rumo, que talvez as nossas cabeças tivessem outras visões, que talvez os nossos mundos fossem outros!
Enfim! "DEUS escreve certo por linhas tortas" e tal e coisa e coisa e tal!
Mas vale essas coisas acontecerem e serem sempre motivos de reflexões! MMMQ nas suas reflexões deixa sempre palavras sábias por onde passa e onde as registra!
A loja ainda está em promoção e se chama DAN LANGERIE E ACESSÓRIOS, no Max Center. Eu já fiz outra compra grande para nós duas, mas não ganhei algo equivalente a um relógio...
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