domingo, 26 de maio de 2013

TWITTERANDO

Cada transformação mudança de comportamento imprime a necessidade de que seja criado um vocabulário que lhe corresponda. Isso faz com que as línguas, assim como as ações humanas estejam em constante processo de transformação. A velocidade do mundo moderno exige de nós que sejamos muito mais concisos ao falar e escrever. Assim é que simplificamos não só a nossa  linguagem oral é como a escrita, embora essa sofra menos intensamente esse processo. O advento do twitter fez surgir ainda mais a necessidade de concisão na linguagem escrita por conta do limite de  que nos expressemos em 140 caracteres. Essa limitação, no entanto, não impediu a comunicação e até criou uma nova espécie de literatura denominada twitteratura.
Há alguns anos na FLIPORTO, feira literária que originalmente acontecia em Porto de Galinhas e hoje se dá em Olinda, foi passou a acontecer um concurso no qual os concorrente são instados a exercitar a sua capacidade de síntese poética. Foi aí que, no ano de 2011, fiz os versinhos abaixo, tentando participar do livrinho TOC  140 que é publicado pela editora pela editora Carpe Diem, com as 100 melhores poesias publicadas no twitter. Infelizmente, por um problema que desconheço,  os meus dois poeminhas não foram inscritos.  A versão de uma delas para meio digital era

OLHAR A VISTA

Navegante sem norte
sigo a deriva
na solidão, quase morte
Teu olhar é farol
Na noite fria, estou viva.

No entanto, lá mesmo, conheci um dos ganhadores que publica anualmente uma Folhinha Poética que a meu pedido, a colocou na página correspondente ao dia 07 de abril em uma forma mais livre

OLHAR A VISTA

Navegante sem norte
em lençóis submersa
sigo a deriva,
na solidão, quase morte
Teu olhar é farol
Na noite fria, estou viva.

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