PRIMAVERA*
Houve um tempo em que o vento soprava forte
E eu virava as costas ao vento
Houve um tempo em que as portas se fechavam
E eu espiava através das janelas
Hoje é preciso, mais que nunca,
Dizer a ela e a mim mesmo que a amo
Ela que é do tipo que quando você abraça
Sente uma saudade enorme;
Ela é do tipo que quando você gosta
Te deixa ou morre;
A última pedra antes da cachoeira
Com ela se aprende rapidamente
Que aqui fora é diferente,
Que preto também é gente...
E eu, que vivia do rock americano
Com ela aprendi a gostar de Caetano
Mas, às vezes, apesar de todas as dores,
Sei que um dia tudo há de ser flores
E eu vou poder dizer
Vera, Vera, prima Vera
Primavera dentro de mim...
Em segredo, me diz o poeta! Quem sabe eu o conheço???? Fiquei curiosa por essa parte escondida da poesia, afinal lindas palavras agrupadas rimando tão harmoniosamente merecem uma crítica ao autor, pela sabedoria do seu momento!
ResponderExcluirTe amo! "Prima" não "Irmã" VERA!!!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirNão posso dizer o nome,é possível que vc nem se lembre dele... Mas prometo fazer mais duas postagens com poesias com o mesmo tema cujo autor você conhece imensamente!
ExcluirTambém te amo, MMMQ