quarta-feira, 5 de abril de 2017

HERANÇA I


AMARGA

                  Para Mônica Menezes
                 

Há mangueiras em minha infância.
Goiabeiras, abacateiros, pinhais.
Um pomar e eu, ali, faminta.

A mangueira não foi tudo,
Cedo aprendi a ser infeliz.
Tanto tempo e ainda ouço meus ais...
Entre festas, barbies e bicicletas,
Árvore e jabuticabas eu trago.
Na esquina na volta da escola,
Todas em pé, em frondosa memória.


Eis o casarão que guardava o pomar infantil:

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