
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
HAI, TARDE KAI...

domingo, 24 de outubro de 2010
22/10 - DIA DE ANTIPETER PAN
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
VOCÊ JÁ LEU O GAMBOA?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
SEMPRE ACORDAR COM O PÉ DIREITO!
Quem me dera cumprir 20% das promessas feitas a mim mesma!
Convido todos a um brinde de luz por tudo isso, visitando o blog
http://cronicaeliteratura.blogspot.com/2010/09/iv-concurso-cronica-e-literatura-premio.html
UM DIA COM O PÉ DIREITO, HOJE E SEMPRE!
* Depois de aprovado o novo PDDU, nosso vilage está sendo cercado por espigões e acompanho com desalento a cortina de cimento que está se fechando ao nosso redor!
domingo, 29 de agosto de 2010
NICA, DIMINUTIVO DE MOEDA PRECIOSA

Mais tarde, provavelmente buscando seguir o meu exemplo, ela fez faculdade de Matemática. É tranquilizador saber que essa escolha lhe trouxe segurança profissional e lhe proporcionou grandes manifestações de afeto de seus alunos e colegas. Com a maturidade, além dos vários tecidos adiposos que arredondaram ainda mais as nossas curvas acentuadas, fomos aprendendo a controlar melhor nosso temperamento rebelde, agressividade desmedida e aquela antiga sensação de crianças esquecidas pelos pais na porta da escola. Como todas as mães, tenho minhas queixas em relação a essa filha que não me visita tanto como eu gostaria, se esquece do dia do meu aniversário e ainda continua me fazendo esperar por ela em ocasiões em que seria importante tê-la por perto. Apesar de tudo, como pequena moeda brilhante, ela acaba arrumando um jeito de se fazer presente e devo dizer que dentre os vários filhos que andei amealhando, a sua adoção teve um balanço extremamente positivo em termos de identificação, alegria e carinho mútuo.
domingo, 22 de agosto de 2010
DE SECAS, ORQUÍDEAS E ROSAS AO VENTO
O fio que liga

***************Elisa Lucinda
*
É preciso chorar.
As lágrimas são a chuva da gente,
nuvens do nosso tempo íntimo precisam desabar.
*
É preciso chorar, lágrimas são os rios do ser,
as cachoeiras da gente,
mudam nosso tempo simples, atualizam o nosso mar.
*
É preciso chorar,
é preciso à natureza copiar,
é preciso aliviar e molhar a seca do coração.
*
Se não chover vira sertão,
morre homem,
morre gado,
morre plantação.
*
Mas há outras que têm o dom de, na alquimia de uma cozinha interior, transformar sabores e cores e, em passes de mágica, fazer surgir dessa mistura delicioso prato de saborosa torta, cujo invólucro é uma massa constituida de poderosa força com recheio de fé e suave cobertura de alegria, com aroma especial capaz de contagiar até as mais inapetentes criaturas. Dedico essa postagem a uma amiga, Ana, que tem sobrenome de personagem de famoso romance de Raquel de Queiroz e à minha irmã que, tendo vivido a mesma realidade sertaneja que eu, também soube preparar alimento e não água.

4o. MOTIVO DA ROSA
************Cecília Meireles
*
Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
"BAUANI" OU COMMENT ALLEZ VOUS?




Em meu percurso passei por vários outros locais como a Associação Protetora dos Desvalidos -SPD, a Arte´s Campemêlo, o Projeto Didá Alamojú II - Escola da Sabedoria, conheci e comprei o cd do artista de blues, Jairo Monteiro ,de título "Ouça Alto ". Recebi o catálogo produzido pelo SEBRAE sobre Economia Criativa, encomendei uma bata com uma artesã muito simpática, cujo contato perdi. Mas de todos os inúmeros encontros que tive, preciso destacar dois deles: o primeiro foi com uma pessoa que visitou a minha casa há cerca de 6 anos. Estivemos juntas apenas uma vez, mas como sou boa fisionomista, eu a reconheci. Ela estava expondo um trabalho muito interessante de reaproveitamento de vidro. A segunda surpresa foi encontrar Emília Matos. Já havia comprado suas peças nas feiras do Instituto Mauá. Emília trabalha com peças em tecido de muita criatividade e bom acabamento. Ela também me reconheceu e teve até memória das últimas peças que comprei em sua mão. Como estou fazendo um curso de economia solidária e também sou artesã, estamos aventando a possibilidade de nos unir em uma associação.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
FLOR AMOROSA
BOM DIA, FLOR AMOROSA. ONTEM FOI O SEU DIA!
Queria poder enviar, em todas as manhãs deste ano que se inicia, 50 exemplares de delicadas orquídeas imagéticas (como estas por mim colhidas) só para ELA, a leonina magestosa e guerreira, porém doce e generosa, que nasceu do mesmo útero que eu.*

domingo, 1 de agosto de 2010
DOIS CONTERRÂNEOS


No último Arraiá Culturá do IFBA, organizei um concurso de q
* No youtube é possível ouvir o poema na voz de sua autora.
terça-feira, 27 de julho de 2010
MAIS E MAIS OS CANHÕES DE AMARALINA...
--- --Ruy Espinheira Filho ---- ------------Aleilton Fonseca
"Meus olhos testemunham-------- ---Piso na areia fina,
a invisibilidade das ondinas-----------Por onde caminhou o poeta,
a lenta morte dos arrecifes-------- ---E a praia de suas ondinas
e os canhões de Amaralina. -----------Me recebe de ondas abertas
Vou, a passo gnominado, ------------Meus olhos testemunharam
pisando a areia fina da praia. --------Os rastros dos versos na areia;
Pombas sobrevoam ----------------Nem uma pomba, só andorinhas
os canhões de Amaralina. -----------E o mar murmurando espumas
Parece a vida estar completa -------Os arrecifes esperam, sobrevivos,
na paz que o azul ensina. ------------Enquanto o sol suave declina:
A brisa ilude a vigilância ------------Tudo em volta me contempla...
dos canhões de Amaralina. ----------(e os canhões de amaralina?)
Nem a tua ausência, amor, pertuba----A brisa ilude a distância
esta alegria matutina -----------------Que no espelho se admira;
onde só há o claro e o suave... ---------O azul ignora a ferrugem
(E os canhões de Amaralina?) ---------Dos canhões de amaralina
Tudo está certo: mar, coqueiros, --Tudo está certo: mar, coqueiros,
aquela nuvem pequenina... --------Como o poeta nos ensina:
Mas - o que querem na paisagem - Mais ainda sobram na paisagem
os canhões de Amaralina?" ------- -Os canhões de amaralina
Meus sentidos foram dirigidos para essa conversa poética entre dois baianos por Paulo Andrade. Este baiano se exilou espontaneamente no estado do santo do seu nome, é professor, doutor em literatura e publicou o livro Torquato Neto - uma Poética de Estilhaços pela Fapesp em 2002.
terça-feira, 20 de julho de 2010
DIA DO AMIGO
escritor baiano, natural de Rui Barbosa e professor da UEFS, ANTÔNIO BRASILEIRO*:
só velas que nos acenam
do mar.
Escuta, amiga,
o desfiar das horas:
elas te dirão é tua
é tua a vida.
Toma-a (como se toma
um cálice de rosas)
na mão.
*http://www.antoniomiranda.com.br/sobreoautor/sobre_autor_index.html
http://a-brasileiro.blogspot.com/
domingo, 18 de julho de 2010
CORREÇÕES NECESSÁRIAS
Poucos minutos depois, bem contente com a lembrança, me dirigi a ela, que já estava acompanhada de Mayrant Gallo, e lhe perguntei: "Mônica, é seu o poema da Mangueira?" Ele respondeu: "A famosa mangueira! Você sabia que Mônica vai lançar um livro?" "Ela me disse", respondi, entusiasmada em continuar a conversa com a interlocutora que, timidamente, desviara o rosto, enquanto eu falava os seus versos "não tive barbies, não tive... a mangueira me deu tudo. E eu nunca soube ser muito infeliz". Relatei que nesse 8 de março, selecionei poemas de mulheres baianas para divulgar, entre os quais estavam o seu "A HERANÇA" e "A FOTOGRAFIA" que Ângela Vilma havia dedicado à sua mãe "a blusa era vermelha, ela sabia..". A fotografia era em P&B, mas a memória de sua dona era colorida.
Esqueci de dizer a Mayrant que era engraçado ver Mônica assim encabulada, porque, na verdade, era eu quem estava nervosa como uma colegial de 15 anos, ao dar uma de tiete aos 51. Não lhe falei também que "O NARRADOR" é o seu(meu) poema favorito. Isso porque, nos ensaios que fazemos da Escola de Poesia, os poemas passam a ser nossos. O autor, como índio, perde a sua posse. E nós, os navegantes colonizadores, sem a sua autorização, os divulgamos em outras paragens, fazemos escambo, barganhas e até chantagem sentimental pelo direito de falar os poemas. Seu dono é quem acha que o descobriu, o primeiro a ver o brilho do diamante em meio ao cascalho do vasto e desconhecido mundo dos livros.
Assim, faço as devidas correções, colocando os "meus" poemas preferidos dos poetas mencionados acima, além de convidar todos para o lançamento dos livros de Ângela Vilma e Mônica Menezes às 19h do dia 03 de agosto na Tom do Saber.
-.-.-
A FOTOGRAFIA*
Era vermelha, ela sabia.
Eram minhas: eu as inventava.
Inventava-as para mim
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Ontem, católicos aos leões! Hoje, mulheres aos cães!

"AVISO À PRAÇA"
Divide o humano em humano e desumano.
Sonho insano de se ver a salvo
De crivos e crises e crimes
Bobagem. Nenhum capitalismo é selvagem.
Puta não é cadela. Nem a vida, feroz.
O homem é o homem do homem.
Todos juntos e a uma só voz.
Humana é a sala de tortura,
Não consta que
roseiras e gaivotas
ajam assim.
terça-feira, 6 de julho de 2010
MAIS UMA TRAVESSIA PARA HOMENAGEÁ-LA

Na batalha ao cair da tarde,
não viemos em um grande cavalo,
mas atravessaremos os muros da cidade
pra te dizer que és uma querida HELENA.
De pau oco com o corcel,
santinha, me faço de MARIA,
a prima e comadre de ISABEL.
Esperta, me disfarço em filha
e adentro o coração da família.
RITA, você sabe, não é fita,
nem dengo de CONCEIÇÃO,
essa ligação não se MEDE.
é forte, é PERPÉTUA!
* (Essa poesia foi feita para Celina Pimentel dos Santos nos seus 90 anos e foi postada na tarde de sua missa de 7o. dia. Dentre as qualidades de D. Celina destacavam-se a autenticidade, a liberdade de pensamento e a sinceridade em expô-los. Neste texto eu me refiro àqueles que lhe eram mais caros, seus sobrinhos e filhas: Perpétua, Arquimedes, Conceição, Rita, Maria Clementina, Helena Maria e, minha comadre, Isabel)
quinta-feira, 24 de junho de 2010
10 ANOS DO POUSO DA PALAVRA

A Pousada do Convento fica localizada bem próximo do casarão que abriga o Pouso da Palavra. Em seu andar superior, há uma sala, uma cozinha, alguns quartos, um banheiro e uma varanda. A
partir da varanda, a escada posterior dá acesso ao jardim gramado do quintal, cujos muros estão cobertos de heras, onde ficam as várias mesas do café literário. além de um barco de madeira encalhado na terra. Uma pequena varanda liga esse jardim à parte interna da casa, onde estão localizados o bar, o atelier e a galera de arte na entrada da construção. Toda a decoração é feita com móveis e objetos antigos selecionados, sendo que alguns estão expostos para venda.
Fomos recepcionados por Graça. Os longos nove anos de afastamento não impediram que nos recebesse com imenso carinho e alegria. Depois de nos mostrar o casarão e contar um pouco da história de sua reforma, começaram a chegar os convidados para a festa. Uma banda de sopro tocou os parabéns, depois de um pequeno coquetel, quando foram servidos acarajés, amendoins cozidos, ponches e o bolo de aniversário. Emocionada, Gal contou que o último pedido de Damário foi para que não deixasse o Pouso morrer. Justificou que há quinze dias, vasculhando as anotações pessoais dele, encontrou o planejamento dos 10 anos do espaço, o que a motivou a preparar tudo para realizar o seu desejo. Alguns poetas e amigos deram depoimento e leram poesias. A pedido dela, falei "Todo Risco", "O Ofício da Paixão" e "Poupar Nunca Mais", declarando estar feliz por não ter poupado esforços de estar ali naquele momento.
Fui convidada a organizar, em Setembro, um grande recital de Poesias lá no Pouso. No final da noite, conclui ser necessário fazemos mais programas como esse: inusitados, extravagantes... e românticos.
sábado, 19 de junho de 2010
EM ROMA: CIRCO! NO BRASIL: COPA!
Não lembro em que ano eu comprei uma camisa com a bandeira brasileira e não a usei para assistir a jogo algum. Mais tarde, nos dias de votação para os dois turnos em que escolhemos 0 presidente, os senadores e governadores, eu me vesti de verde e amarelo. Revoltada, também já apostei contra a nossa seleção. Perguntei quais os times adversários que tinham maiores chances e ganhei do meu tio uma caixa de chocolates na última vez em que a Itália se fez campeã.
Espremidos entre o maus políticos e os craques da bola, estão os trabalhadores do país. Os primeiros fazem suas alianças, fixam suas bancas dos caixas 2 e contratam marqueteiros para que maqueiem toda a sujeirada. Os segundos são considerados heróis nacionais, possuem retórica igualmente limitada, ganham salários ainda mais vultuosos e ainda recebem uma gratificação para jogarem direito. Entre eles o povo, bancando a farra de ambos, assiste aos jogos pela tv, sem receber bicho que lhe garanta habitação, saúde e educação de qualidade.
Sem muito idéia do que fazer, já comprei a bandeirinha para o carro. Devem imaginar quando vou usá-la. Precisei estabelecer um critério de seleção, dada a quantidade de ambulantes disputando as vendas na sinaleira: decidi pela mais magra das mulheres. É isso, meu povo, nossa gente continua nas ruas das cidades e nada lhes garante que em quatro anos será diferente!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
QUEREM VER SIRLENE RIR?


APROVEITE BEM SEU PRESENTE, COMADRE ISABEL!
sábado, 12 de junho de 2010
DESCALÇO E DESCUBRO

Não sou poeta, e como a água, sigo o rio em vários compassos.
Procurei no céu a indicação de minha trajetória.
Não vi nada, porque a cegueira suicida apagou o brilho
das estrelas entre nuvens.
Venho de longe. vou não sei para onde.
Procuro no ar os sinais do meus passos pelos caminhos.
Meu canto, velho irmão do vento, soa como um eco,
mas há quem o escute.
Vi os nossos rastros pelo chão sumindo...
Se estou aqui cantando,
é que no peito, os laços venceram, como, nos ombros, as sementes andavam.
Ah, não sei quem sou ou para onde vou.
E ainda assim, alguém gosta de mim.
(Texto baseado no Poema "Discurso" de Cecília Meireles: http://www.casadobruxo.com.br/poesia/c/discurso.htm )
quinta-feira, 3 de junho de 2010
DE VOLTA À FONTE

Bastou apenas um passo e outros braços deram força para transformar o pacote em presente resignificando cada um de seus itens. Não vou ser mais o baú da família: estou entregando a cada um, a parte que lhe cabe. As imagens das crianças foram incorporadas aos álbuns de família. Os umbigos serão enterrados em um ritual com os quatro elementos. Sobre a terra será plantado um girassol – a planta da vida - cuja semente será selecionada e doada por uma prima bióloga. Enquanto o vento marinho soprar sobre essa terra, o sol vai orientar o florescer dessa pequena muda que regarei com a água, para que purifique os caminhos de todos.
“Mas existe também a coincidência de amor. Os dias em que o amor transita e é nosso. Minhas palavras pousam o sol sobre tua pele. E o teu sorrido desmancha o frio e os segredos. É uma estação de brilho, tempo de dar atenção ao desfile de flores e alguns sons que agradam. Tempo de ativar as matérias de sonho. O calendário nos deu esta primavera e faz das noites, noites de inverno. Para que o frio convide os corpos ao aconchego. E que haja cores outonais, festival de folhas aos nossos pés. Cobertura de arte, no caminho que percorremos juntos. Existe o tempo em que o amor é fruto. A terra nos abriga. Existe o tempo em que o amor nos inventa. E pousa as mãos de vida sobre nós.” (Pétalas, trecho extraído do livro FÁBULAS DELICADAS de Eliana Mara Chiossi -Ed. Escrituras)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
PADRÃO 3S: É SEMELHANTE, É SUPERLATIVA, É SARAH

domingo, 23 de maio de 2010
ESCONDIDINHO
Li ontem uma matéria na revista "Vida Simples" sobre como incentivar as crianças a comerem alimentos saudáveis. Era introduzida com um relato do livro "O Amor nos Tempos do Cólera" de Gabriel Garcia Marquez. Embora já o tivesse lido duas vezes, não lembrava dessa passagem do romance. Nela, a personagem principal aceitava um pedido de casamento com a condição de que não fosse obrigada a comer berinjela. No entanto, jamais se casou com o pretendente e sim com um médico, a quem não julgava amar, ao constatar que poderia gostar de qualquer coisa quando, sem saber, havia se lambuzado com dois pratos de berinjelas amassadas em um macio purê.